11/01/2009

memória

Ando com uma vontade danada de escrever. Andando pelo passado
feito novo, com olhos de curiosidade, caminho por onde andei a vida
toda..ou parte dela. Minha cidade tão linda e tão minha, longe e perto.
Caminho entre as tribos e sei que esta é a minha. Ou será aquelaoutra?
E mais uma...todas somos. Somos?É bom passear pela memória
de metrô, a pé. É engraçado sentar
de costas para o rumo num banco do trem e ver as estações irem embora
antes de chegar. E as pessoas que nem vêm e já vão indo, algumas com
tempo de retribuir o sorriso envidraçado, outras com tanta pressa.
Caminhando posso ver os sons, sentir as cores.
Descer a Augusta 30 anos depois é divertido.
Vermelho nas fachadas, nas calcinhas e “boxers” dasvitrinas.
Um frenesi sem idade, sem gênero.
Teatro feito com o coração, rápido bate-papo que não acaba, nem deixa sair.
Comer macarrão da madrugada no Piolim, agora com vinho argentino,
não tem preço. (24/05)

Um comentário:

  1. Oi Beth, que legal!! Escrever é sempre bom, é como jogar um balde de água no chão da alma, ajuda a desgarrar os pedaços que sobraram e irriga as sementes que ficaram.
    bjos
    Dal

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