A coisa mais bonita de que já me chamaram:
"...meu porto de barquinho de papel"
te amo, amigo!
sempre juntando os cacos pra fazer um novo brinquedo que gira, gira, gira...
Pega minha mão.
Isso, vem comigo.
Vamos sem rumo,
Voltear entre flores
sem pudor algum.
Abre os braços
Deixa eu brincar
No seu abrigo
Perder o senso,
ficar sem prumo.
Vem junto percorrer
Do arco-iris as cores
Uma a uma...sem pressa.
(26/01/09)
Este poema é de um amigo querido, o tanto
quanto se pode querer a um amigo.
As gavetas tão vazias
tanto espaço....
Ainda guardam formas, desenhos, sombras.
Abrir e fechá-las,
hábito.
Os espaços se misturam, redesenham o silêncio.
Ah ...a sensação de gavetas vazias,
sem saber onde e como rearrumar o que ficou.
Tanto tempo enchendo-as,
tantas matizes, tantos sentimentos.
Como rearrumar sentimentos...existe índice?
Existe ordem?
Mas há o espaço novo, há tempo, o medo.
As mãos precisam ser intrumentos precisos
A alma, exata.
Reorganizar de forma metódica e desorganizada
exatamente como somos.
Poder abrir e fechar com leveza, suavidade
e nunca mais....trancar a chave.
E sempre lembrar, são apenas gavetas.(AM)