10/01/2009

à casa

Ai. que delícia.. de volta à solidão acolhedora do Planalto, ao equilíbrio capenga da casa,
às saudades das conversas cúmplices, ao aconchego de mágoas passageiras, à rotineira falta de colo,
ao amor pra dar e vender, ao riso solto no vento seco de Brasília.
Adorei viajar, estar com antigas conversas, percorrer caminhos de infância. Mas é bom voltar!
Saber onde vou acordar.
O trabalho me levou às Minas, que quase não há mais, como poetou aquele mineirim gostosim.
De lá me empurrou pro Cristo de braços abertos, como os meus, oferecendo o colo que me alimenta, dá lastro.
Enviei sinais de fumaça, bati tambor. Sem eco. Fazer o que?
Continuo reverberando, buscando ...não me canso das pessoas.Apenas espero como boquinha de criança tateando à procura do bico.
A vida está por aí, por aqui, em algum lugar. Sigo tão sem medo, quanto apavorada. (20/05)

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