15/01/2010

Luto

Poucas vezes, até por vício profissional, fiquei tão triste com uma notícia.

A morte de Zilda Arns, em plena função humanitária, trabalhando pelas

crianças miseráveis de um Haiti também miserável, causou em mim uma
tristeza profunda. Daquelas quando se perde um ente querido e muito
próximo.

Talvez pela figura da mulher septuagenária, muito distante da vozinha

tricoteira, mas curiosamente familiar. Ou, quem sabe, por seu uma figura
que faz ter fé na Humanidade.

Só sei que o Brasil - tão castigado por figuras que não apenas são

dispensáveis, mas execráveis - fica muito mais pobre.

Quebrei a regra do jornalismo, chorei!