Levaram minha fantasia.
Era usada, até surrada,
mas ainda tinha brilho
do outro carnaval.
Disseram por aí
que a culpa era minha
que deixei na janela,
cuidei pouco dela.
Dum tombo caí
na triste armadilha
que o sonho atrela,
imobiliza na tela.
Na queima das cinzas
veio um gosto de sal
não era eu na fotografia
estampada no jornal
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