04/04/2009

Contas

Ungiste meu colo

com teus segredos,

contas em frágil

e tênue fio

que te envolve o dolo,

te desafia os medos.

Para ti as guardo

e desfio como rosário

de culpas tão perenes

quanto pedras do rio

nas águas que te fogem:

não mais as mesmas,

como não és também.

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