Ungiste meu colo
com teus segredos,
contas em frágil
e tênue fio
que te envolve o dolo,
te desafia os medos.
Para ti as guardo
e desfio como rosário
de culpas tão perenes
quanto pedras do rio
nas águas que te fogem:
não mais as mesmas,
como não és também.
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