Minha cidade não tem prédios
apenas blocos que desfilam janelas.
Nelas, às vezes panelas
Noutras, canções para ela.
Minha cidade não tem ruas,
apenas vias de acesso.
E fileiras de árvores,
pássaros com seus cantares.
Minha cidade não tem praia
mas um céu de marolas
desafia carolas e poetas
quando a saudade aperta.
Minha cidade não tem dono,
passantes dobram esquinas
escorregando nas curvas
que o sonho alinhava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário