Saudades daquela menina
afoita, mas cuidadosa
tão crente dos sonhos
quanto desaforada
Cadê a menina
que me enchia de vida
os olhos atravessados?
Cadê a criança
de pé no chão e cabeça
na nuvem de carneirinho?
sempre juntando os cacos pra fazer um novo brinquedo que gira, gira, gira...
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