Com licença do poeta
largo meus olhos no mar
dos náufragos
que sonham gotas
doces
e se recusam a nadar.
Com licença do poeta
não vou navegar
nos tragos
que fazem marolas
ácidas
e ardem sem inflamar.
sempre juntando os cacos pra fazer um novo brinquedo que gira, gira, gira...
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