Quando sento à mesa só
reviro no prato frio
noites mal servidas,
mentira reaquecida,
companhia de ocasião.
Quando sento à mesa só
deixo no guardanapo
um beijo não dado,
ilusões no prato,
um ardido de agrião
sempre juntando os cacos pra fazer um novo brinquedo que gira, gira, gira...
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