Poucas vezes, até por vício profissional, fiquei tão triste com uma notícia.
A morte de Zilda Arns, em plena função humanitária, trabalhando pelas
crianças miseráveis de um Haiti também miserável, causou em mim uma
tristeza profunda. Daquelas quando se perde um ente querido e muito
próximo.
Talvez pela figura da mulher septuagenária, muito distante da vozinha
tricoteira, mas curiosamente familiar. Ou, quem sabe, por seu uma figura
que faz ter fé na Humanidade.
Só sei que o Brasil - tão castigado por figuras que não apenas são
dispensáveis, mas execráveis - fica muito mais pobre.
Quebrei a regra do jornalismo, chorei!
15/01/2010
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É verdade! Infelizmente parece que estamos sempre perdendo as pessoas mais maravilhosas que o Brasil tem. Ficam aquelas de quem a gente não tem saudade nem orgulho.
ResponderExcluirAlguém já ouviu falar na morte do Sarney, do Maluf, do FHC, do... bom, tem uma lista enorme... deixa pra lá.
Vamos fazer apenas uma oração de agradecimento, afinal, se há saudades de quem se foi é porque houve ao menos alguém que amássemos.