sempre juntando os cacos pra fazer um novo brinquedo que gira, gira, gira...
24/02/2011
Acabei de ler, de um fôlego, Minha Mãe Se Matou sem Dizer Adeus. Alí encontrei o Evandro diferente das outras letras publicadas; encontrei o magrelo que a amizade o o amor o resgatam do mau humor e sarcasmo e que, diferente do que disse na dedicatória, agora aprende a sentir, somente só
Delícia o livro que não por acaso foi eleito pela APCA como o melhor romance de 2010.
Tenho muito de muito felino; gata que gosta da liberdade, de se esgueirar pelos telhados, de se enroscar na almofada... Quando me sinto só, confusa, cansada, perdida, achada, tensa, relaxada.. não importa nunca a razão. Só quero me esconder em casa, abraçar as minhas carências, namorar a lua escandalosa que invade minha janela, de me encolher nua na cama depois de um banho morninho. Ou me pendurar de ponta cabeça no escuro. Gata-morcega...coisas de Beth.
Hoje guardo cacos de muitos tamanhos, cores, formas. Uns são brilhantes, vermelhos, amarelos; outros soturnos; há verdes, os azuis... Alguns sem cor, outros transparentes. Todos soltos num caleidoscópio gigante que gira e gira estrelas, labirintos, formas sem sentido. (23/06/08)